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Lisbon’s Fashion Studio: MAMA AFRICA

Lisbon’s Fashion Studio

Quem está pouco familiarizado com a impressão 3D pode acreditar que esta é uma tecnologia que serve apenas para fazer brinquedos de plástico mais económicos. Pode-se pensar que, produzir peças vestíveis, é algo impraticável, sendo unicamente verdadeiro nos filmes de ficção científica.

No entanto, isto não é fantasia, é realidade. Os “wearables” impressos em 3D passaram para o mundo real, para a vida na rua. E o mundo da moda ficou muito feliz por poder abraçar este mercado em expansão.

A BEEVERYCREATIVE foi contactada por mais um player no mundo da alta costura, o Lisbon’s Fashion Studio. O desafio era imprimir em 3D alguns acessórios para se usar na nova coleção e, tendo em conta as limitações de tempo, só nós e a nossa impressora 3D BEETHEFIRST é que conseguiríamos fazer o que era necessário, nesse prazo definido.

Apresentaram-nos as peças através de desenhos. Estas peças eram compostas por penas de tamanhos variados, que evocavam tradições africanas. A cantora moçambicana Neyma era ” cara” da colecção, apropriadamente intitulada “Mama África”. Essas penas eram o elemento visual que definia toda a coleção, e os métodos tradicionais de produção simplesmente não seriam suficientes. O problema não era apenas o tempo, mas também os diferentes tamanhos das penas, as diferenças subtis que existiam em cada desenho da pena e as quantidades necessárias.

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A maioria dos designers de moda tem que pedir acessórios aos milhares, mesmo que precisem apenas de uma dúzia deles. Esses acessórios têm que estar exatamente corretos, caso contrário, será um erro dispendioso. A impressão 3D das peças na BEETHEFIRST contornou essa limitação, permitindo que houvesse um processo de tentativa e erro até que o produto final ficasse devidamente aperfeiçoado.

A entrega das peças impressas ocorreu dentro do prazo, principalmente graças a uma impressora 3D que é confiável o suficiente para sermos capazes de nos comprometermos com uma data, com a certeza de sabermos que não teremos falhas técnicas imprevistas.

E de facto devemos salientar também que o Fashion Studio levou o processo criativo ainda mais longe, explorando uma propriedade interessante do PLA para imprimir as peças em 3D. Em vez de se colocarem as peças finais diretamente da impressora para as roupas, eles mergulharam as peças em água quente até que se tornassem maleáveis, e moldaram-nas em acessórios que ficavam ajustados ao corpo.

Portanto, mais uma vez, as acções falaram mais alto do que as palavras e, sem qualquer discussão, a impressão 3D mostrou do que era capaz. Nas palavras do designer de calçado e couro da coleção, Paulo Pereira: “a impressora 3D é a única máquina que nos entende”.

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